A escravidão contemporânea no Brasil, seus “nomes” e a lista suja: (im)pactos e retrocessos

• Anne Gabriele Alves Guimarães ^[1] ; Isabele Bandeira de Moraes DAngelo ^[1]
  1. [1] Universidade de Pernambuco

     Universidade de Pernambuco

     Brasil

     
• Localización: Revista Electrónica de Direito. RED, ISSN-e 2182-9845, Vol. 18, Nº. 1, 2019, 26 págs.
• Idioma: portugués
• Títulos paralelos:
  • Contemporary slavery in Brazil, its "names" and the dirty list: impacts/covenants and backspaces
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• Resumen
  • English

    The current study searches for the analysis of the labor in similar conditions than ones of slave, making a counterpoint to the concept of “decent labor” established by the international working legislations. Inside the global neoliberal concept and the productive capitalist process, there is the proposal of investigating a device in the combat of the contemporary slavery: the dirty list. Although the polemics around it, it’s believed to be an effective way to restrain degradant practices of the labor’s capacities and the human dignity by exerting strong pressure in the mart. The disclosure of the dirty list ends being antagonistic to the pretensions of the business elite, because it makes reflect above the reproductive people of dominant social relationships, namely, The State, big corporations and the mart. It uses descriptive and exploratory methodology

  • português

    O presente estudo busca analisar o trabalho em condições análogas às de escravo, realizando um contraponto ao conceito de “trabalho decente” estabelecido pelas legislações trabalhistas internacionais. Dentro do contexto neoliberalista global e do processo capitalista produtivo, há a proposta de se investigar um instrumento no combate à escravidão contemporânea: a lista suja. Apesar das polêmicas em torno dela, acredita-se ser a mesma um meio eficaz para coibir práticas degradantes das capacidades laborais e da dignidade humana por exercer forte pressão sobre o mercado. A divulgação da lista suja acaba sendo antagônica às pretensões da elite empresarial, pois faz refletir sobre os sujeitos reprodutores de relações sociais dominantes, a saber, Estado, grandes corporações e mercado. Utiliza-se metodologia com viés exploratório e descritivo