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Resumen de Fernando Farinha e a Guerra Colonial Portuguesa: o soldado-repórter “A Bem da Nação”

Silvia Torres

  • Fernando Farinha fez a cobertura jornalística da Guerra Colonial Portuguesa nas três frentes de combate – Angola, Guiné Portuguesa e Moçambique – entre 1961 e 1974, ao serviço do jornal O Comércio e da revista Notícia, meios de comunicação social com sede em Luanda (Angola). “A Bem da Nação”, o soldado-repórter apresentou sempre negativamente os movimentos africanos de libertação e, positivamente, as forças armadas portuguesas, que o defendiam, sempre que acompanhava a guerra na frente de combate. A censura e, consequentemente, a autocensura justificam a linha seguida por Fernando Farinha que apenas teve acesso a um dos lados do conflito – o lado que defendia a continuidade do império ultramarino português. No entanto, o soldado-repórter também terá sido influenciado por laços de amizade e camaradagem que criou com os militares, no teatro de operações. Por tudo isto, conclui-se que Fernando Farinha foi um soldado na retaguarda que lutou ao lado das forças armadas portuguesas. As suas armas foram a caneta, o bloco de notas e a máquina fotográfica que sempre o acompanharam e que o ajudaram a preencher páginas da imprensa portuguesa de Angola. Este artigo junta o passado, disponível na imprensa de outrora, ao presente, relatado hoje por Fernando Farinha. Tendo em conta que a censura alterou a realidade “A Bem da Nação”, a junção do passado ao presente é essencial para compreender este período da história portuguesa.


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