No ensino de ciências o desinteresse e a baixa qualidade de motivação e engajamento dos estudantes no processo de construção de seus conhecimentos são significativos. Além disso, pesquisas da área ressaltam que há um declínio da motivação para aprender ciências, ao longo do processo de escolarização. Neste artigo, objetivamos evidenciar como a Teoria da Autodeterminação e o Ensino por Investigação podem compor uma abordagem teórica consistente para subsidiar a estruturação e o encaminhamento de ações de ensino-aprendizagem favoráveis à promoção da motivação autônoma de estudantes. Mediante a articulação teórica apresentada, defende-se que ações de ensino por investigação possibilitam ajudas apropriadas para atender tanto os elementos relativos à demanda cognitiva dos estudantes quanto àqueles inerentes à sua dimensão motivacional.
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