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Resumen de Tres modelos de conflicto laboral en Chile: el peso de la economía, la organización sindical y el régimen de trabajo en las tendencias de la huelga extralegal

Rodrigo Medel Sierralta, Domingo Pérez Valenzuela

  • español

    Desde la apertura de la democracia hasta los tiempos actuales, la huelga extralegal ha adquirido un rol destacado en los conflictos laborales de Chile, fundamentalmente por la mayor cantidad de trabajadores que se moviliza en comparación a los que participan de la huelga legal. Sin embargo, los diversos estudios existentes al respecto, al enfocarse en descripciones y tendencias generales, no han profundizado en los determinantes de su ocurrencia; como consecuencia, se desconocen los factores que pueden estar incidiendo en que sea posible la existencia específica de la huelga extralegal. Si se entiende a la huelga laboral como un evento analítico fundamental para comprender las relaciones de poder en la empresa capitalista, la revisión de literatura internacional ayuda a superar el problema anterior, pues propone modelos de análisis estadísticos a nivel nacional de tipo económico (ciclos de la economía), de organización sindical (afiliación y tamaño de los sindicatos) y de régimen de trabajo (fragmentación y precarización laboral); así como un segundo análisis a nivel de empresa de estos últimos dos modelos. Con base en una estadística sobre las huelgas que se realizaron en Chile durante el periodo 1990-2015 y un análisis de regresión logístico binario, se ha analizado en el sector privado de la economía (en el que se puede optar por una u otra modalidad de huelga) el peso de cada uno de estos modelos estadísticos por separado y el de todos en conjunto. Los resultados demuestran que el modelo de organización sindical y el de régimen de trabajo poseen mayor poder de determinación respecto a las huelgas extralegales, y que el modelo económico pierde significación cuando se incluyen sus variables al modelo completo. Finalmente, se exponen las conclusiones acerca de la relevancia de la distinción entre huelgas legales y extralegales para el caso chileno, en función de trabajadores que no representan únicamente sujetos carentes de derecho, sino también actores con cierta autonomía de la legalidad. En este sentido, estas movilizaciones llevan a estudiar el poder organizativo que determinados trabajadores han mostrado ante condiciones externas adversas (tanto en la ley como en las nuevas formas del trabajo), dentro del debate táctico sobre cómo revitalizar el sindicalismo chileno.

  • português

    Desde a abertura da democracia até a atualidade, a greve extralegal tem adquirido um papel de destaque nos conflitos de trabalho do Chile, fundamentalmente pela maior quantidade de trabalhadores que se mobilizam em comparação à que participam da greve legal. Contudo, diversos estudos existentes a respeito disso, ao se focarem em descrições e tendências gerais, não aprofundam nos determinantes de sua ocorrência; como consequência, desconhecem-se os fatores que podem estar incidindo para que seja possível a existência da greve extralegal. Se se entender a greve como um evento analítico fundamental para compreender as relações de poder na empresa capitalista, a revisão de literatura internacional sobre o tema ajuda a superar o problema anterior, pois apresenta modelos de análises estatísticas em nível nacional de tipo econômico (ciclos da economia), de organização sindical (afiliação e tamanho dos sindicatos) e de regime de trabalho (fragmentação e precarização no trabalho), assim como uma segunda análise em nível de empresa destes últimos dois modelos. Com base numa estatística sobre as greves ocorridas no Chile durante 1990 e 2015 e numa análise de regressão logística binária, foi analisado no setor privado da economia (no qual se pode optar por uma ou outra modalidade de greve) o peso de cada um desses modelos estatísticos por separado e o de todos em conjunto. Os resultados demonstram que o modelo de organização sindical e o de regime de trabalho possuem maior poder de determinação quanto às greves ilegais, e que o modelo econômico perde significação quando são incluídas suas variáveis ao modelo completo. Finalmente, expõem-se as conclusões sobre a relevância da diferenciação entre greves legais e ilegais para o caso chileno, em função de trabalhadores que não representam unicamente sujeitos carentes de direito, mas também atores com certa autonomia da legalidade. Nesse sentido, essas mobilizações levam a estudar o poder organizacional que determinados trabalhadores têm mostrado diante de condições externas adversas (tanto na lei quanto nas novas formas de trabalho), dentro do debate tático sobre como revitalizar o sindicalismo chileno.

  • English

    From the return to democracy to the present, illegal strikes have acquired a prominent role in Chile’s labor conflicts, mainly due to the fact that many more workers mobilize, compared to those who participate in legal strikes. Nevertheless, existing studies on the subject focus on descriptions and general tendencies, thus neglecting the in-depth analysis of the factors determining the specific occurrence of the extralegal strikes. Consequently, the factors that might be contributing to the possibility of illegal strikes remain unknown. If labor strikes are construed as analytical events that are fundamental in order to understand power relations in capitalist enterprises, the review of the international literature on the subject helps us solve that problem, since it proposes statistical analysis models to study the economy at the national level (economic cycles), trade union organization (membership and size of unions), and work regime (fragmentation and job insecurity), as well as a further company-level analysis of the last two models. On the basis of statistics regarding the strikes that took place in Chile between 1990 and 2015 and a binary logistic regression analysis, we analyzed the weight of each one of those statistical models separately and that of all of them taken together, in the private sector of the economy (in which it is possible to opt for one or the other strike modality in the Chilean case. The results show that the trade union organization and the work regime models have a greater power to determine illegal strikes, and that the economic model loses meaning when its variables are included in the complete model. Finally, the article presents the conclusions regarding the relevance of the distinction between legal and illegal strikes for the Chilean case, in terms of workers that not only represent subjects without rights, but also actors with a certain autonomy regarding legality. In this sense, these mobilizations lead to the study of the organizational power certain workers have shown in the face of adverse external conditions (both in the law and in the new forms of work), in the context of the tactica debate over how to revitalize Chilean unionism. 


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