Acción española y plazas atlánticas portuguesas en África tras la independencia portuguesa: lealtad, ruptura o interés

• Autores: Germán Santana Pérez
• Localización: Estudos Ibero-Americanos, ISSN-e 1980-864X, Vol. 43, Nº. 1, 2017 (Ejemplar dedicado a: Dossiê - Atores e Trajetórias do Campo Indigenista nas Américas), págs. 159-171
• Idioma: español
• Títulos paralelos:
  • Acção espanhola e praças atlánticas portuguesas em África depois da independência portuguesa: lealdade, ruptura ou interesse
  • Spanish Action and Portuguese Atlantic enclaves in Africa after the Portuguese independence: loyalty, break or interest
• Enlaces
  • Texto completo
• Dialnet Métricas: 1 Cita
• Resumen
  • español

    Después de la independencia de Portugal en 1640 el panorama de fidelidad hacia la causa bragancista era incierto en los territorios atlánticos africanos controlados por los portugueses. El comercio de esclavos hacia la América hispana era un atractivo muy grande como para romperlo de manera brusca. Además, la presencia española en África había crecido desde 1580 y después de 1640 el Rey español no estaba dispuesto a perder sus antiguos dominios sin luchar. Ante esta encrucijada la lealtad de muchos habitantes de las plazas portuguesas estaba en cuestión. Una gran parte tuvo una actitud titubeante hasta que se aclarara la situación de inestabilidad política. Al mismo tiempo, los españoles no dudaron en incrementar su presencia comercial y misionera en la costa occidental africana.

  • English

    After independence from Portugal in 1640 the landscape of Bragancist loyalty was uncertain in the African Atlantic territories controlled by the Portuguese. The slave trade to Spanish America was a too big interest to break abruptly. In addition, the Spanish presence in Africa had grown since 1580, and after 1640 the Spanish King was not willing to lose his former domains without fighting. Faced with this dilemma the loyalty of many inhabitants of Portuguese enclaves was in question. Many had a hesitant attitude until the situation of political instability had a clarification. At the same time, the Spaniards did not hesitate to increase their commercial and missionary presence in the West African coast.

  • português

    Após a independência de Portugal em 1640, o panorama de fidelidade para a causa bragancista era incerto nos territórios atlânticos africanos controlados pelos portugueses. O comércio de escravos para a América hispânica era um atrativo muito grande para o rompimento de maneira brusca. Ademais, a presença espanhola na África tinha crescido desde 1580, e após 1640 o Rei espanhol não estava disposto a perder seus antigos domínios sem lutar. Ante essa encruzilhada, a lealdade de muitos habitantes das praças portuguesas estava em questão. Uma grande parte teve uma atitude titubeante até que se aclarasse a situação de instabilidade política. Ao mesmo tempo, os espanhóis não duvidaram em incrementar sua presença comercial e missioneira na costa ocidental africana.