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Resumen de La exclusión social en el discurso educativo: un análisis basado en un programa de investigación

Juan Carlos González Faraco, Antonio Luzón Trujillo, Mónica Torres Sánchez

  • español

    El objetivo de este artículo es mostrar los fundamentos teóricos y metodológicos y las etapas de un programa de investigación, que ha cubierto ya más de una década. Este programa pone el acento en las complejas relaciones entre exclusión social y educación, y más específicamente entre la inclusión-exclusión social y el gobierno de la educación, en el marco de las políticas generales y también de las prácticas institucionales. Este programa combina dos enfoques analíticos: el enfoque de la equidad y el enfoque del conocimiento, siempre desde una perspectiva político-comparada y cultural. Ambos tienen raíces epistemológicas e incluso ideológicas diferenciadas, aunque no contradictorias: ambos, en una u otra medida, están presentes en los tres proyectos sucesivos de este programa de investigación: 1. Gobierno de la Educación, Inclusión y Exclusión Social en Europa; 2. Estudiantes en riesgo de exclusión educativa en la Educación Secundaria Obligatoria; 3. Exclusión social y educativa de Niños y Jóvenes con SIDA. En conjunto, este programa sostiene la idea de que ciertos cambios en el gobierno de la educación se pueden volver mecanismos de inclusión/exclusión, en términos de diferenciación y estratificación social y cultural. Esto quiere decir que ciertos cambios en las políticas educativas pueden afectar severamente la capacidad de la educación para combatir la exclusión social. Hablamos de aquellos cambios concernientes  a la manera de construir la solidaridad social y las racionalidades políticas, según la cual se establecen las formas de comprender  a los individuos. Tratamos de estudiar, a partir de varios conceptos y categorías, como los de transición y narración, cómo se producen los cambios o se modifican los principios que ordenan la política, la pedagogía, el éxito escolar o incluso las estadísticas. En otras palabras, cómo se introducen ciertos sistemas de razón que juegan su papel en un medio desigual, así como ciertas reglas de acción que premian o castigan, califican o descalifican, integran o marginan a los individuos o a los grupos.

  • português

    O objetivo deste artigo é mostrar os fundamentos teóricos e metodológicos e as etapas de um programa de investigação, que se processou ao longo de mais de uma década. Este programa assenta nas complexas relações entre exclusão social e educação, e mais especificamente entre a inclusão-exclusão social e o governo da educação, um marco das políticas gerais e também das práticas institucionais. Este programa combina dois enfoques analíticos; o enfoque na equidade e o enfoque no conhecimento, sempre numa perspectiva politico-comparada e cultural. Ambos os enfoques têm raízes epistemológicas e incluem ideologias diferenciadas (distintas), ainda que não contraditórias: ambas, uma e outra medidas, estão presentes nos três projetos sucessivos deste programa de investigação: 1, O governo da Educação e a Inclusão e Exclusão Social na Europa; 2, Estudantes em risco de exclusão educativa no Ensino Secundário obrigatório (Escolaridade Obrigatória); 3, Exclusão Social e educativa de crianças e jovens com AIDS. No conjunto, este programa sustenta a ideia de que certas mudanças no governo da educação se podem transformar em mecanismos de inclusão/exclusão, em termos de diferenciação e estratificação social e cultural. Isto quer dizer que certas mudanças nas políticas educativas podem afetar severamente a capacidade da educação para combater a exclusão social. Falamos daquelas mudanças que se referem à maneira de construir a solidariedade social e as racionalidades políticas, segundo as quais se estabelecem as formas de compreender os indivíduos. Estudámos, a partir de vários conceitos e categorias, como os de transição e narração, como se produzem as mudanças ou se modificam os princípios que ordenam a política, a pedagogia, o êxito escolar que se incluem/constam nas estatísticas. Por outras palavras, como se introduzem certos sistemas de razão que jogam o seu papel num meio desigual, assim como certas regras de ação que premeiam o castigo, classificam ou desclassificam, integram ou marginalizam os indivíduos ou os grupos.

  • English

    The aim of this article is to show the theoretical and methodological foundations and stages of a research program that began more than ten years ago. This program emphasizes the complex relationship between social exclusion and education, and specifically between inclusion/exclusion and the governance of education in the framework of general policies and institutional practices. This program combines two analytical approaches: the approach of equity and the approach of knowledge, according to a political and cultural perspective. Both have epistemological and even ideological differentiated roots, but not contradictory. Both, in one way or another, are presented in three successive projects of this program’s research: 1. Education Governance and Social Integration and Exclusion in Europe (EGSIE); 2. Students at Risk of Educational Exclusion in Compulsory Secondary Education; 3. Social and Educational Exclusion in Children and Young People with AIDS. First, this program is based on the idea that certain changes in the governance of education can become mechanisms of inclusion/exclusion, in terms of social and cultural differentiation and stratification. It means that changes in educational policy can severely affect the ability of education to combat social exclusion. We argue about changes that concern the construction of social solidarity and political thinking in order to establish ways of understanding individuals, that is, their politics of knowledge. Using several concepts and categories such as transition and narration, we try to examine how the changes are produced or the principles that order politics, pedagogy, school success or even statistics are modified. In other words, how some systems of reason are introduced to play their role in an unequal field, including some rules of action that reward or punish, qualify or disqualify, integrate or marginalize individuals or groups.


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