A tecnologia acompanhou sempre a evolução da humanidade. O desenvolvimento da tracção animal, dos barcos, das maquinas a vapor, dos telefones e dos automóveis, foram marcos importantes da civilização ate aos nossos dias em que a tecnologia e um elemento dominante na vida das sociedades (Oskamp & Spacapan, 1990). As interacções entre tecnologias e organizações são complexas e, naturalmente, o seu estudo tem seguido orientações diferentes. Entre as vertentes estudadas, assinalam- se as relações com a estrutura e o êxito das organizações (Woodward,1965), e entre a estrutura tecnológica e a produtividade (Pugh, 1973, 1981, citado em Steers,1988). Segundo Pugh (1981) a tecnologia e um factor geral de natureza fluída que integra as situações de trabalho e engloba variáveis como: interdependência das tarefas, rigidez dos processos de trabalho, automação, controlo e avaliação de qualidade. Embora reconhecendo o impacte das tecnologias da comunicação e de informação nas organizações, e difícil generalizar os seus efeitos (Steers, 1988, Andriessen, 1991, Ellis e al. 1991, Nunamaker e al. 1991), parecendo por isso mais correcto discutir o efeito de determinado sistema ou ferramentas tecnológicas em determinados contextos organizacionais.
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