Nesta intervenção não será apresentado o relato de qualquer pesquisa, embora se possa fazer referência a alguma. Obviamente não se menospreza o trabalho investigativo no âmbito em que o tema se integra, mas optou-se por levar a efeito uma reflexão conjunta sobre ideias e factos que a ele respeitam.
Dado que neste ano estamos a comemorar o 50º aniversário da Declaração Universal dos Direitos do Homem, apraz-nos recordar que, das primeiras reflexões sobre o seu conteúdo, surgiu a preocupação e o estudo que vimos desenvolvendo há muitos anos e de que resultam as palavras, quer as ditas, quer as escritas, que constituem o texto da comunicação apresentada por este resumo.
Começaremos, na Introdução, por justificar a escolha do tema pela sua oportunidade. Seguir-se-á o estabelecimento dos conceitos representados pelas palavras-chave na evolução do discurso. Finalmente, aludiremos à organização dos dois grandes pontos de análise e reflexão.
Vem, então, o ponto 2., que intitulamos de "A Diversidade na Educação". Lembrando que não é de hoje a consciencialização das diferenças humanas e que elas têm de ser tomadas em conta na Educação, debruçamo-nos sobre aspectos diferenciais psicológicos e culturais. Ainda no ponto 2., referir-nos-emos ao modo como a Humanidade se tem orientado em Diversidade, considerando o artificial Monoculturalismo e o real Multiculturalismo. Salientaremos alguns problemas como os preconceitos, os estereótipos, a uniformidade, a manutenção encapotada de classes especiais e a não compreensão do que significa individualização do ensino, por desconhecimento do que é a educação personalizada.
O ponto 3., com o título "A Educação na Diversidade", parte de Multiculturalismo para Interculturalismo, forma essencial na satisfação do direito à diferença. Então, damos realce à interculturalidade como perspectiva teórica da igualdade de oportunidades em Educação. Chegamos, assim, à Educação Intercultural, não para figurar como uma medida especial mas, sim, como forma única de responder (ou ajudar a responder) às exigências dos declarados e proclamados direitos à diferença e à igualdade de oportunidades na Educação.
Concluímos a comunicação com breves considerações, sobre o exposto e reflectido, em termos de ênfase nalguma ideia, pensamento e/ou proposta de acção que nos pareça relevante.
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