Na sequência da adesão de Portugal à UE, o desenvolvimento de infraestruturas de transporte foi entendido não apenas como um símbolo de modernidade e uma condição para a competitividade, mas também como um meio para (i) promover a coesão territorial e social; (ii) assegurar melhores acessibilidades às atividades económicas; e (iii) aumentar a atratividade territorial. Tendo os vários períodos de programação comunitária prosseguido estes objetivos, o artigo analisa os contributos dos investimentos em infraestruturas de transporte (efeitos diretos e indiretos) para o desenvolvimento de duas regiões portuguesas: Algarve e Norte. Procede-se ainda a um breve enquadramento teórico da relação entre transportes e desenvolvimento regional.
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