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Resumen de Fatores maternos associados ao peso ao nascer em gestantes de baixo risco obstétrico de uma maternidade-escola do sul do Brasil

Mayra Pacheco Fernandes, Isabel Oliveira Bierhals, Fernanda Demoliner, Alessandra Doumid Borges Pretto, Carla Alberici Pastore

  • Introdução: As condições de saúde de recém-nascidos podem ser analisadas segundo o seu peso ao nascer, considerado um fator determinante da probabilidade de sobreviver ao período neonatal e a todo primeiro ano de vida.

    Objetivos: Identificar os principais fatores determinantes associados ao peso ao nascer em uma maternidade-escola.

    Métodos: Estudo transversal realizado entre maio e outubro de 2012 com todas as gestantes maiores de 18 anos de idade atendidas em trabalho de parto e seus recém-nascidos na Maternidade do Hospital Escola da Universidade Federal de Pelotas. A amostra por conveniência foi composta por 210 puérperas que aceitaram participar do estudo e responderam a um questionário com perguntas sobre a gestação e condi- ções socioeconômicas. Foram coletadas, do cartão da gestante, informações sobre o estado nutricional e do pré-natal. As análises foram realizadas através do pacote estatístico Stata 12.1®, considerando-se nível de significância de 5%.

    Resultados: A idade materna média foi de 25,8 ± 5,65 anos. A maioria era casada ou vivia em união estável e 47,1% das mães possuíam ensino médio completo. Quanto aos fatores comportamentais, 24,8% fumaram e 18,6% consumiram bebida alcoólica durante a gestação. O estado nutricional no início da gestação apresentou alta prevalência de excesso de peso (35,8%). Com relação ao tipo de parto, encontrou-se uma prevalência de 46,2% de cesáreas. O peso dos recém-nascidos teve média de 3.295,4kg (± 478,5 gramas), a maioria apresentou peso adequado ao nascer (68,6%) e houve associação do peso ao nascer com escolaridade materna, consumo de tabaco na gestação, ganho de peso gestacional e nú- mero de consultas de pré-natal.

    Discussão: Em geral, os achados do presente estudo estão de acordo com o que tem se encontrado na literatura, principalmente no que se refere a associação entre peso ao nascer e consumo de tabaco na gesta- ção, ganho de peso gestacional e número de consultas de pré-natal. Entretanto, não se encontrou associação com consumo de álcool na gestação, o que pod sultado de um subrelato, e com o sexo do recém-nascido, ambos já bem consolidados na literatura.

    Conclusões: A assistência pré-natal pode promover comportamentos maternos saudáveis e promover efeito no crescimento intrauterino e na duração da gestação, através da identificação precoce e manejo dos fatores de risco modificáveis para peso inadequado ao nascimento.


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