Um tema inusitado surgiu na campanha eleitoral de 2010 no estado do Amapá: o rumor de que, caso o candidato Lucas Barreto (PTB) fosse eleito governador, seu vice- governador, Jaime Nunes, empresário dono do maior grupo local de varejo, as lojas Domestilar, mobilizaria as condições políticas disponíveis para impedir que novos grupos varejistas, particularmente as “Casas Bahia”, instalassem-se no Amapá. Bombardeada pela publicidade desse grupo, que é veiculada em rede nacional de televisão, a população converteu o assunto num tema político. O artigo procura compreender como o desejo de consumo, com sua dimensão política, constitui um fenômeno intersubjetivo em uma sociedade midiatizada. Palavras-chave: Consumo; intersubjetividade; Medios; Política; Amapá.
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