Resumen de Consumo máximo de oxigênio em ergômetro banco: um estudo longitudinal em alunos do Núcleo Preparatório de Oficiais da Reserva
Rodrigo Benevides Ceriani, Luciano Meireles de Pontes, Maria do Socorro Cirilo de Sousa
Introdução: O objetivo deste estudo foi mensurar o VO2máx em teste de subida e descida de banco, em três momentos, durante o Curso Preparatório de Oficiais da Reserva. Materiais e Métodos: Trata-se de pesquisa aplicada, longitudinal, analítica, probabilística. A amostra constou de 15 homens ativos, média de idade 18,7±0,5 anos. Mediu-se a estatura, massa corporal, freqüência cardíaca (FC) de esforço e controlou-se os estágios, incremento da altura do banco, número de toques por minuto, ritmo de subida e descida do ergômetro banco e tempo de execução. Os indivíduos utilizaram um freqüencímetro cardíaco da marca Polar A5 na aferição da FC e a Tabela de Borg no controle subjetivo do esforço. O teste ergométrico aplicado foi o Teste de Banco Eletrônico de Cirilo, em três momentos distintos. A estatística utilizada foi descritiva de média, desvio padrão, máximo e mínimo e inferencial, por meio do Teste de Friedman para medidas repetidas. O nível de significância foi de p<0,05, sendo utilizado o software SPSS versão 16.0. Resultados: No primeiro momento, obteve-se uma média de VO2máx de 38,34±1,68ml.kg-1.min-1, no segundo 38,60±0,68ml.kg-1.min-1 e no terceiro 39,96±1,74ml.kg-1.min-1, havendo diferenças significativas (p=0,004). Discussão: O nível de capacidade cardiorrespiratória foi classificado como razoável, nos três momentos de teste, pelo índice de VO2máx. Esta situação não se caracterizou de forma satisfatória para as necessidades específicas da tropa durante o período investigado, comparando-se aos níveis desta capacidade em outros estudos em militares.
