Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Usar la lengua en la escuela

  • Autores: Liliana Tolchinsky Landsmann
  • Localización: Revista Iberoamericana de Educación, ISSN 1022-6508, ISSN-e 1681-5653, Vol. 46, Nº 1, 2008, págs. 37-54
  • Idioma: español
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      La meta del proceso de aprendizaje de la lectura y la escritura en un sentido amplio es la participación activa de los nuevos miembros en las prácticas letradas de su comunidad. Dado que lo que se busca es pericia en determinadas prácticas, el mejor camino para alcanzarla es por medio de la inmersión en versiones auténticas de esas prácticas, en las cuales el uso de la lengua y de los textos responde a propósitos que van más allá de la enseñanza de la lectura y la escritura. Una vez discutidas las evidencias empíricas que apoyan esta propuesta, se presentará un enfoque transversal de la lectura y la escritura. Según este enfoque, la formación de miembros activos de la cultura escrita ha de realizarse no solamente desde la clase de lengua sino desde otras disciplinas curriculares no lingüísticas. A diferencia de lo que sucede en el área de lengua, en la cual hay que tratar de que se cree la necesidad para que tenga sentido introducir diversos tipos de texto, en las otras áreas curriculares se trata de crear los textos para responder a necesidades que ya existen. En las áreas no lingüísticas es donde hay más posibilidades de utilizar con sentido textos auténticos con diversas finalidades.

      La propuesta de transversalidad ha encontrado escollos importantes para atender los requerimientos de diversidad y autenticidad de los textos, la interacción entre lengua oral y escrita y el intercambio entre pares, entre ellos, el uso exclusivo de libros de texto, la dificultad de encarar en las aulas un trabajo diversificado y la fragmentación de responsabilidades.

      Estos escollos reflejan los cambios cruciales que esta propuesta implica y algunos aspectos de nuestra cultura escolar que convendría superar si se quiere formar lectores comprensivos y críticos, ciudadanos hábiles en el manejo de la información escrita.

    • English

      The goal of the reading-writing learning process is, in a broad sense, to have new members of the community actively participating in those practices that need literate subjects. Since the objective is skillfulness in certain practices, the best way to achieve it is through submersion in authentic versions of those practices. Practices in which the use of language and the use of texts answer to intentions that go further than the mere teaching of reading and writing. Once the empiric evidence that supports this thesis is discussed, I¿ll present an interdisciplinary approach to reading and writing. According to this approach, the training of active members of written culture must be undertaken not only in language class, but in other non-linguistic curricular classes.

      Unlike what usually happens in language class, in which we have to create a necessity in order to insert a text in a meaningful way, in other classes we have to create texts that fulfill needs that already exist. In nonlinguistic curricular areas is where there are more chances of using authentic texts in a meaningful way and with different purposes. The inter-disciplinary approach has found major issues in order to fulfill the requirements of text authenticity and diversity, of interaction between written and spoken language, and peers exchange of ideas. Among these issues were: exclusive use of text books, difficulties with starting diversified tasks inside the classroom and responsibility fragmentation.

      These issues show the crucial changes entailed by this approach and some regards that our school culture should overcome if we are to train critical and intelligent readers, citizens skilled at dealing with written information.

    • português

      A meta do processo de aprendizagem da leitura e da escrita num sentido amplo consiste na participação ativa dos novos membros nas práticas letradas de sua comunidade. Dado que o que se busca é perícia em determinadas práticas, o melhor caminho para alcançá-la é por meio da imersão em versões autênticas dessas práticas, nas quais o uso da língua e dos textos responde a propósitos que vão mais além do ensino da leitura e da escrita. Uma vez discutidas as evidências empíricas que apóiam esta proposta, apresentarei um enfoque transversal da leitura e da escrita. Segundo este enfoque, a formação de membros ativos da cultura escrita há de se realizar não somente na classe de língua, mas também em outras disciplinas curriculares não lingüísticas. Diferentemente do que sucede na área de língua, na qual há que se tratar de criar a necessidade para que tenha sentido introduzir diversos tipos de texto, nas outras áreas curriculares trata-se de criar os textos para responder a necessidades que já existem. Nas áreas não lingüísticas é onde há mais possibilidades de utilizar, com sentido, textos autênticos com diversas finalidades.

      A proposta de transversalidade encontrou escolhos importantes para atender aos requerimentos de diversidade e de autenticidade dos textos, à interação entre língua oral e escrita e ao intercâmbio entre pares, entre eles, o uso exclusivo de livros de texto, a dificuldade de encarar nas aulas um trabalho diversificado e a fragmentação de responsabilidades. Estes obstáculos refletem as mudanças cruciais que esta proposta implica e alguns aspectos de nossa cultura escolar que conviria superar se se quiser formar leitores compreensivos e críticos, cidadãos hábeis no manejo da informação escrita.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno