Análise do programa Linha Direta, exibido em rede nacional às quintas feiras, na Rede Globo de Televisão. O trabalho dá ênfase aos limites que envolvem o conceito do gênero docudrama, da informação jornalística na televisão e, por extensão, do próprio jornalismo, por meio da análise da proposta do programa, sua linguagem e seleção de material exibido e como são tratados: a ordem interna da narrativa, a redundância, a fragmentação do conteúdo e o da narrativa, e principalmente levanta questionamentos sobre a relação do programa com uma necessidade subjetiva do país de "organizar" uma situação aparentemente caótica de violência policial e social no país. Nesse contexto, o programa Linha Direta seria uma opção para "domesticar" a violência, uma resposta às necessidades psicológicas subjetivas do receptor brasileiro em sua relação diária com uma sociedade violenta.
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