Vive-se num mundo, de simultaneidades e de antagonismos, de relações voláteis e intensas, de economias globalizadas e globalizáveis, de organizações lucrativas, responsáveis socialmente, que ora se humanizam, para desumanizarem-se logo adiante. Estimulam-se os sujeitos organizacionais 'sem rosto' (ou seria outro rosto?), a virtualização das relações e dos diálogos. Assiste-se a incursão e a opção das organizações pelas novas tecnologias para a criação de espaços de interação, de diálogo e de visibilidade às suas ações A uso da Internet pelas organizações passou a representar a possibilidade de estreitamente de relações com seus diversos públicos. Nos sites as organizações se apresentam, ser tornam 'visíveis', se dão a conhecer. Preocupam-se com o seu conteúdo, mas também com a forma como este é apresentado, buscando atender os diferentes perfis de seus usuários. A localização de slogan, a seleção das cores, a existência (ou não) de animação, a presença de fotos, propaganda, janelas pop-up, os serviços e as formas de interatividade disponibilizados assumem relevância nesse meio de comunicação. O artigo objetiva discutir sobre as formas de interatividade propostas pelas organizações, especificamente àquelas identificadas como FALE Conosco, Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) e/ou Ouvidoria, considerando que essa realidade, é cada vez mais presente nas homepages das organizações e da constatação de que o Falar e o Ouvir tornaram-se virtuais.
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