Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


História e arqueológia de uma cidade em devir: Bracara Augusta

  • Autores: Manuela Delgado, Manuela Martins
  • Localización: Cadernos de arqueología, ISSN 0870-6425, Volumen 6-7, 1989-1990 (Ejemplar dedicado a: Bracara Augusta), págs. 11-40
  • Idioma: portugués
  • Texto completo no disponible (Saber más ...)
  • Resumen
    • français

      Crée sous Auguste, Bracara Augusta fut un important centre administratif et économique pendant plusiers siècles, ayant été siège du Couvent Bracaraugustanus, capitale de la province de Galice depuis Dioclétien, siège de l'Evêché, puis capitale du royaume suève. Bien que sacrifieé par la ville médièvale Bracara Augusta s'est conservée, en grande partie ensevellie sous des fermes et des jardins-potagers jusqu'aux années 50/60 du XX ème siècle. Depuis, l'accroissement urbain de la ville moderne a mis au jour des ruines très importantes pour la connaissance de la ville romaine de Braga.

      Les données archéologiques réunies au cours des trois dernières décades, bien que en volume et qualité inégaux, ont permis de reconstituer l'évolution urbaine de Bracara Augusta et caractériser quelques uns de ses édifices et de ses quartiers.

      Bracara Augusta a du être construit ex-nihilo, ayant souffert un processus de peuplement qui se déroule tout au long du Ier siècle. À partir du dernier quart de ce siècle, le primitif oppidum d'Auguste se transforme en une grande ville, de plan hippodamique, qu'elle gardera jusqu'au Bas-Empire.

      Son extension maximale, atteinte, probablement, au II ème siècle, est confirmée par la distribuition des enterrements des différentes nécropoles connues.

      Au IV ème siècle Bracara Augusta connaîtra un essor urbain, éventuellement lié à sa promotion à capitale de la province de Gallaccia.

      L'invasion de Théodorie II en 456 fut la première d'une long série d'attaques qui finiront par déterminer, soit sa destruction, soit son lent aband

    • português

      Fundada pelo imperador Augusto, Bracara Augusta foi um importante centro administrativo e econ6mico ao longo de muitos séculos, como o provam as suas funções de sede do Conventus Bracaraugustanus, capital da província da Galécia, a partir de Diocleciano, sede de Bispado e, posteriormente, capital do reino suevo. Parcialmente sacrificada pela cidade medieval, Bracara Augusta conservou-se em boa parte da sua extensão sepultada sob quintas e quintais até aos anos 50/60 do século XX.

      A partir de então o crescimento urbanístico da cidade moderna trouxe à luz do dia vestígios fundamentais para a compreensão da Braga romana.

      Os dados arqueológicos reunidos ao longo das últimas três décadas, embora desiguais quanto ao volume e qualidade de informação, permitem reconsfituir a evolução urbanística de Bracara Augusta e caracterizar alguns dos seus edifícios e quarteirões.

      Bracara Augusta foi fundada ex nihilo, sofrendo um processo de povoamento que se desenrola ao longo de todo o séc. I. A partir do último quartel daquele século o primitivo oppidum de Augusto transforma-se numa grande cidade, de traçado hipodâmico, que se manteve até ao Baixo Império. A sua máxima extensão, atingida provavelmente no séc. II, é confirmada pela distribuição dos enterramentos das diferentes necrópoles.

      No séc. IV Bracara Augusta conhece um surto de renovação urbanística, eventualmente associado à sua promoção a capital de província.

      A invasão de Teodorico II em 456 foi apenas o primeiro de uma longa série de ataques que a cidade viria a sofrer, que acabaram por determinar, quer a sua destruição, quer o seu lento abandono.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno