Mozambique
O desenvolvimento humano é um tema que consta da agenda de quase todos governos, todavia o que se pode dizer em relação ao mesmo é procurar saber que conjunto de ações são levadas a cabo com tendência ao bem-estar da população. O desenvolvimento humano abarca várias dimensões, dentre elas a saúde sexual e reprodutiva, num cenário em que a população tem tendência a crescer e os governos vão desenhando uma série de programas de intervenção relacionada com a saúde sexual e reprodutiva. Nesta senda, aspetos ligados à saúde sexual e reprodutiva mostram a sua capital importância para o alcance do desiderato de desenvolvimento que contribui para a mudança da qualidade de vida da população. Falar em saúde sexual e reprodutiva para a população dos países em desenvolvimento, tem sido um desafio, uma vez que existe, muitas vezes, o sentimento de incerteza e desconfiança, algumas vezes apoiado por crenças obscuras, que inviabilizam na maior parte dos casos, o sucesso dos programas que se pretendem administrar, fazendo com que as populações não escapem e estejam cada vez mais cercadas pelas armadilhas da pobreza. A compreensão que se tem desse fenómeno é de que, a mudança de comportamento não deve ser resultado de uma imposição, mas deve-se criar condições e um ambiente para implementação de políticas mais abrangentes de desenvolvimento, antecedidas de uma forte consciencialização das populações em matéria de saúde sexual e reprodutiva, por forma a que elas mesmas tomem suas decisões. Portanto, é necessário projetar um desenvolvimento humano harmonioso que depende de uma intervenção constante nas áreas sociais, de uma maior adequação dos projetos e programas às necessidades e realidades da população, sob pena de redundar todos esforços e boas intenções ao fracasso, dado que é preciso sempre considerar que nas sociedades atuais, altamente integradas e complexas, a mais concebida das estratégias pode não surtir o efeito desejado, por influência de fatores externos que escapam ao controlo. Assim, este estudo pretende trazer uma reflexão de como os agentes educativos, enquanto implementadores de programas sobre saúde sexual e reprodutiva, podem promover a mudança de qualidade de vida das populações, através de práticas educativas em saúde sexual e reprodutiva
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