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Sevilla, España
En este debate, Zoulikha Bouabdellah analiza el impacto de su infancia en su posterior desarrollo como artista visual. Relata su transición a Francia en la década de 1990, cuando era adolescente, un proceso que le enfrentó a su identidad y a los estereotipos orientalistas de los que era objeto debido a sus orígenes. La artista subraya que sus vivencias culturales y personales, moldeadas por la experiencia del desarraigo, han informado su práctica artística desde el principio. Le han animado a la introspección y, en consecuencia, a crear obras abiertas a múltiples interpretaciones. Estas obras emplean diversos medios, como el dibujo, el videoarte y el collage. Su obra puede verse como una afirmación de libertad, una forma de expresarse a través del cuerpo en movimiento. También sirve para resaltar su identidad como mujer, artista y sujeto político.
In this discussion, Zoulikha Bouabdellah considers the impact of her childhood on her subsequent development as a visual artist. She recounts her transition to France in the 1990s as a teenager, a process that confronted her with her identity and the Orientalist stereotypes that she was subjected to because of her origins. The artist emphasises that her cultural and personal experiences, shaped by the experience of uprooting, have informed her artistic practice from the outset. They have encouraged her to engage in introspection and, as a result, to create works that are open to multiple interpretations. These works employ a range of media, including drawing, video art and collage. Her work can be seen as an affirmation of freedom, a means of expressing herself through the body in movement. It also serves to highlight her identity as a woman, an artist and a political subject.
Nesta entrevista-conversa, Zoulikha Bouabdellah analisa o impacto de sua infância em seu posterior desenvolvimento como artista visual. Ela relata sua transição para a França na década de 1990, quando ainda era adolescente – um processo que a confrontou com sua identidade e com os estereótipos orientalistas que recaíam sobre ela devido à sua origem. A artista destaca que suas vivências culturais e pessoais, moldadas pela experiência do desenraizamento, informam sua prática artística desde o início. Essas experiências a impulsionaram à introspecção e, consequentemente, à criação de obras abertas a múltiplas interpretações. Suas obras empregam diversos meios, como o desenho, a videoarte e a colagem. Sua produção pode ser vista como uma afirmação de liberdade – uma forma de se expressar por meio do corpo em movimento. Também serve para destacar a sua identidade como mulher, artista e sujeito político.
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