Resumen de O papel da CEPAL e da Teoria da Dependência na transformação do pensamento econômico sobre a América Latina

Wesley Valentim Anacleto

• English

  This communication aims to present a short history of economic thought in Latin America, mainly the contributions of intellectuals who produced texts between the 1950s and 1970s. The notes of authors involved with the Economic Commission for Latin America and the Caribbean and the theorists of Dependency Theory appear with singular importance.The centrality of the periphery in economic discussions contrasts with what has been produced at the same time in central countries, mostly in the United States, which interprets underdevelopment from the perspective of backwardness, a lack of development. ECLAC and dependentists move away from this conception by understanding that the territory of Latin America is marked by the colonization and exploitation of metropolitan countries, which has historically placed us in a position of dependence on central countries, in terms of production of consumption patterns and the incorporation of technology in production processes.

• português

  Esta comunicação tem por objetivo apresentar uma breve história do pensamento econômico da América Latina, principalmente as contribuições de intelectuais que produziram textos entre os anos de 1950 e 1970. Nesse recorte, aparecem com singular importância os apontamentos dos autores ligados a Comissão Econômica para América Latina e Caribe e os teóricos da Teoria da Dependência, ambas escolas que pensam no lugar dos países periféricos, em especial os latinoamericanos, na economia mundial. A centralidade daperiferia nas discussões econômicas se contrapõe ao que vem sendo produzido na mesma época nos países centrais, principalmente os Estados Unidos, que interpretam o subdesenvolvimento a partir da ótica do atraso, da falta de desenvolvimento. Cepalinos e dependentistas se afastam dessa concepção ao entender que o território da América Latina é marcado pela colonização e exploração dos países metropolitanos, o que nos colocou historicamente numa posição de dependência quanto aos países centrais, tanto na produção dos padrões de consumo quanto à incorporação de tecnologia nos processos produtivos.