Notas sobre Ia metalurgia calcolítica del Suroeste

• Barroso Bermejo, Rosa María ^[1]
  1. [1] Universidad de Alcalá

     Universidad de Alcalá

     Alcalá de Henares, España

     
• Localización: Ídolos, miradas milenarias desde el extremo suroccidental de Europa / Primitiva Bueno Ramírez (ed. lit.), Jorge A. Soler Díaz (ed. lit.), 2024, ISBN 9788499594934, págs. 223-242
• Idioma: español
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• Resumen

  • O objetivo deste texto é apresentar uma caraterização geral da metalurgia calcolítica no sudoeste da Península Ibérica, do minério ao artefacto. A metalurgia calcolítica do cobre aproveita os vastos recursos minerais disponíveis no sudoeste, no entanto, a sua exploração histórica dificulta a obtenção de provas da sua exploração pré-histórica e uma associação precisa com os povoados. As escórias e as estruturas pirotécnicas, como as fossas abertas, os fornos de cadinho ou os cadinhos de fundição, foram frequentemente analisadas para determinar a metalurgia doméstica ou especializada no sudoeste. No entanto, em menor grau, o metal foi estudado em relação a todas as actividades socioeconómicas em contextos domésticos. A composição de numerosos artefactos evidencia uma metalurgia à base de cobre com teor variável de arsénio. A tipologia corresponde a utensílios e armas-ferramentas de carácter utilitário, sendo os mais abundantes os punções e as lâminas de facas para furar e cortar, cujo escasso interesse ornamental contrasta com o papel da metalurgia do ouro, utilizada em lâminas e ornamentos de elevado valor social. Novas tipologias, como as pontas de Palmela, aparecem com o sino, quando a metalurgia aumenta na área, especialmente em contextos funerários. Passaremos também brevemente em revista algumas representações de monumentos megalíticos do sudoeste. As representações pintadas e gravadas assimiláveis a objectos metálicos aumentam a contagem de cobre, ainda que simbólico, na área, especialmente no campo das armas.