Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Resumen de Procesos de acompañamiento socioeducativo y adaptación a la vida en libertad en mujeres penadas

Rubén Jorge Burgos Jiménez, Ana Emilia Amaro Agudo, Fanny Tania Añaños Bedriñana

  • español

    Desde el campo educativo, el medio penitenciario puede constituir un espacio institucional orientado a la acción socioeducativa para la reeducación e in-reinserción de las personas penadas. El acompañamiento profesional supone un proceso de actuación que fomenta, entre otras, la autonomía y el empoderamiento para la vida en libertad. Esto es desarrollado por distintos profesionales o personal vinculado al medio, distinguiéndose las actuaciones intrapenitenciarias y extrapenitenciarias. Sin embargo, las mujeres penadas experimentan desigualdades institucionales debido a su baja presencia poblacional, características personales específicas, etc., limitando su acompañamiento profesional e in-reinserción. El presente artículo analiza las percepciones de los profesionales penitenciarios y mujeres penadas sobre los procesos de acompañamiento realizados y la adecuación a sus características sociopersonales para la mejor in-reinserción. Se realizó una investigación nacional con una muestra de 756 mujeres penadas y 109 profesionales penitenciarios en el marco de dos proyectos I+D+i. Se aplicaron cuestionarios mixtos a ambos tipos de muestra y entrevistas semiestructuradas a mujeres. Para los datos cuantitativos se realizó un análisis estadístico descriptivo bivariado y para los cualitativos un análisis de contenido. Los resultados mostraron que los procesos de acompañamiento son desarrollados en su mayoría por profesionales extrapenitenciarios en régimen ordinario (84.6%), siendo los que más consideran las necesidades sociopersonales de las mujeres, especialmente los niveles educativos y las drogodependencias. Las mujeres penadas presentaron dificultades para la continuidad de los procesos de acompañamiento en régimen abierto, ya que estas acciones son recibidas solo por el 51.6%, destacando las mujeres adictas (58.3%) y víctimas de violencia de género (63.6%). Asimismo, el 38.7% demandó programas de inserción sociolaboral y el 31.2% intervenciones individualizadas. Con todo, se evidenciaron limitaciones en la acción socioeducativa con perspectiva de género y alcance de las acciones de acompañamiento profesional en régimen abierto, lo que impide una adecuada adaptación de las mujeres a la vida en libertad.

  • English

    From the educational field, the penitentiary environment can constitute an institutional space oriented to socio-educational action for the re-education and in-reintegration of convicted persons. Professional accompaniment involves a process of action that promotes, among other things, autonomy and empowerment for life in freedom. This is developed by different professionals or personnel linked to the environment, distinguishing intra-penitentiary and extra-penitentiary actions. However, convicted women experience institutional inequalities due to their low population presence, specific personal characteristics, etc., limiting their professional support and reintegration. This article analyzes the perceptions of penitentiary professionals and convicted women about the accompaniment processes carried out and the adaptation to their socio-personal characteristics for the best in-reintegration. A national investigation was carried out with a sample of 756 convicted women and 109 prison professionals within the framework of two R+D+i projects. Mixed questionnaires were applied to both types of sample and semi-structured interviews were applied to women. A bivariate descriptive statistical analysis was performed for the quantitative data and a content analysis for the qualitative data. The results showed that the accompaniment processes are developed mostly by non-penitentiary professionals in the ordinary regime (84.6%), being the ones that most consider the socio-personal needs of women, especially educational levels and drug addictions. Convicted women presented difficulties for the continuity of accompaniment processes in an open regime, since these actions are received only by 51.6%, highlighting addicted women (58.3%) and victims of gender violence (63.6%). Likewise, 38.7% demanded social and labor insertion programs and 31.2% individualized interventions. However, there were limitations in the socio-educational action with a gender perspective and the scope of professional support actions in the open regime, which prevents an adequate adaptation of women to life in freedom.

  • português

    No campo educacional, o ambiente penitenciário pode constituir um espaço institucional orientado para a ação socioeducativa de reeducação e reinserção dos condenados. O acompanhamento profissional envolve um processo de ação que promove, entre outras coisas, autonomia e empoderamento para a vida em liberdade. Este é desenvolvido por diferentes profissionais ou pessoas ligadas ao meio ambiente, distinguindo ações intrapenitenciárias e extrapenitenciárias. No entanto, as mulheres condenadas vivenciam desigualdades institucionais devido à sua baixa presença populacional, características pessoais específicas, etc., limitando seu apoio profissional e reintegração. Este artigo analisa as percepções de profissionais penitenciários e mulheres condenadas sobre os processos de acompanhamento realizados e a adaptação às suas características sociopessoais para a melhor reinserção. Foi realizada uma investigação nacional com uma amostra de 756 mulheres condenadas e 109 profissionais prisionais no âmbito de dois projetos de I+D+i. Questionários mistos foram aplicados a ambos os tipos de amostra e entrevistas semiestruturadas foram aplicadas às mulheres. Foi realizada análise estatística descritiva bivariada para os dados quantitativos e análise de conteúdo para os dados qualitativos. Os resultados mostraram que os processos de acompanhamento são desenvolvidos em sua maioria por profissionais não penitenciários do regime ordinário (84,6%), sendo os que mais consideram as necessidades sociopessoais das mulheres, principalmente os níveis de escolaridade e as toxicomanias. As mulheres condenadas apresentaram dificuldades para a continuidade dos processos de acompanhamento em regime aberto, uma vez que essas ações são recebidas apenas por 51,6%, com destaque para as mulheres viciadas (58,3%) e vítimas de violência de gênero (63,6%). Da mesma forma, 38,7% demandaram programas de inserção social e laboral e 31,2% intervenções individualizadas. No entanto, houve limitações na ação socioeducativa com perspectiva de gênero e no alcance das ações de apoio profissional em regime aberto, o que impede uma adequada adaptação das mulheres à vida em liberdade.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus