Ver más allá del texto: análisis material de los Pasquines Sediciosos de la Revolución de los Sastres en Bahía en el siglo XVIII
DOI:
https://doi.org/10.5944/etfiv.35.2022.35755Palabras clave:
Análisis material; Paleografía y Diplomática; pasquines sediciosos del siglo XVIII; Revolución de los SastresResumen
En 1798 aparecieron en la capital bahiana manuscritos que llamaban a la población a una «revolución» que implantaría la «República Bahiense». El gobernador ordenó iniciar un proceso durante el cual dos hombres fueron arrestados y sus bienes incautados por sospecharse que eran autores de «papeles sediciosos». Papeles, plumas, tintas y documentos de los investigados fueron analizados y comparados por expertos, para cursar una acusación contra Luís Gonzaga das Virgens. Este estudio se propone arrojar luz sobre las dificultades a las que enfrentan los investigadores de fuentes primarias: la falta de conocimientos básicos sobre el material documental y sobre Diplomática y Paleografía por parte de los que trabajan o investigan en los archivos es una de las razones de los errores. A partir del caso de los pasquines sediciosos de la Revolución de los Sastres, buscamos mostrar cómo el sistema de clasificación de documentos y la falta de acceso físico a los originales pueden inducir la interpretación del investigador.
Descargas
Citas
Arquivo Público do Estado da Bahia, Seção Colonial/Provincial, Acervo Revolta dos Alfaiates, legajo Nº 576, 577, 578, 579, 580, 581 e docs. sueltos relacionados con la revuelta (sistema de clasificación de los archivos actual).
Arquivo Publico do Estado da Bahia, A Conspiração dos Alfaiates, Alícia Duhá Lose y Libânia da Silva Santos (eds.), Salvador, APEB, 2022.
Ataíde e Melo, Arnaldo Faria de. O Papel como Elemento de Identificação, Lisboa, Oficinas Gráficas da Biblioteca Nacional, 1926.
Briquet [En línea], Dictionnaire historique des filigranes. Consultado el 13 de novembro de 2021, URL: https://baobab.biblissima.fr/fr/ressource-892?fbclid=IwAR12oY9swxyjCOp0cKkuDXYFVh59_bfalUmneW6_JuDxbFnO30mraECUcp0
Carreira, Maria de São Luiz da Silva, Marcas de água. Arquivo Histórico Parlamentar. (Monarquia Constitucional 1821-1910) (máster em Ciencias de la Documentación y la Información), Lisboa, Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras, 2012.
Castillo Gómez, Antonio, Grafias no cotidiano: escrita e sociedade na História (séculos XVI a XXX), Río de Janeiro: Eduerj y Eduff, 2021.
Costa, Walmira, «A paleografia e sua relação com a cultura material no Brasil do século XVIII», en Alícia Duhá Lose y Arivaldo Sacramento de Souza (orgs.), Paleografia e suas interfaces, Salvador, Memória e Arte, 2018: 319-333.
Febvre, Lucien, Combates por la historia. Barcelona: Ariel, 1982.
Lose, Alícia Duhá Lose y Santos, Libânia da Silva, «A letra em tudo se comparece: análise paleográfica dos papéis sediciosos da Conspiração dos Alfaiates / Revolta dos Búzios», 30º Anais do Simpósio Nacional de História, Recife, ANPUH (2019), Consultado el 10 de noviembre de 2021. URL: https://www.snh2019.anpuh.org/resources/anais/8/1564773571_ARQUIVO_ARTIGO_30_SNH_ANPUH_ALICIA_LIBANIA_Final.pdf
Lose, Alícia Duhá y Santos, Libânia da Silva, «Revolta dos Búzios: 220 Anos de memória. Os registros do Arquivo Público do Estado da Bahia», Revista do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, Salvador, 331-341, 113/1, (2018).
Lose, Alícia Duhá y Santos, Libânia da Silva, «Uma análise diplomático-paleográfica no Brasil setecentista», LaborHistorico, Río de Janeiro, 146-184, 7/3 (2021). Consultado el 10 de agosto de 2022, URL: https://revistas.ufrj.br/index.php/lh/article/view/41551
Lose, Alícia Duhá, «Validade histórica dos documentos usados como base para pesquisas linguísticas» en Maria Filomena Gonçalves y Pablo Fachin (orgs.). Filologia, Paleografia, História. Évora, Universidade de Évora, 2022 (en prensa).
Matos, Maria Teresa Navarro de Britto, «Governance and Archives: The Administration of Luís Henrique Dias Tavares at the Arquivo Público do Estado da Bahia (1959-1969)» Rev. Bras. Hist., 38/78 (2018): 147-166.
Mattoso, Katia M. de Queirós, A presença francesa no movimento revolucionário baiano de 1798, Salvador, Itapuã, 1969.
Moreira, Marcello, «Litterae Occidenti. Apontamentos bibliográficos sobre documentos relativos à Conjuração Baiana». Politeia, 1/1 (2001): 161-178.
Moreira, Marcello, «Litterae adsunt. Cultura escribal e os profissionais produtores do manuscrito sedicioso na Bahia do século XVIII (1798)», Politeia, 4/1 (2004): 105-133.
Moreira, Marcello, Crítica Textualis in Caelum Revocata? Uma Proposta de Edição e Estudo da Tradição de Gregório de Matos e Guerra, São Paulo, Edusp, 2011.
Moreira, Marcello y Hansen, João Adolfo, Para que todos entendais. Letrados, manuscritura, retórica, autoria, obra e público na Bahia dos séculos XVII e XVIII. Belo Horizonte, Autêntica, 2013, vol. V.
Neves, Guilherme Pereira das, «Bahia, 1798: uma leitura colonial da Revolução Francesa (a propósito da tradução portuguesa de um texto de Jean-Louis Carra)», Acervo, Río de Janeiro, 4 (1989): 121-125.
Petrucci, Armando, «Scrittura e popolo nella Roma Barocca», en Antonio Catillo Gomez, Grafias do Cotidiano: escrita e sociedade na História (séculos XVI a XX), Río de Janeiro, Aduerj/Eduff, 2021.
Santos, Libânia da Silva. «Huma obra ímpia e sediciosa»: análise de autoria mecânica e edição semidiplomática de documento apreendido no contexto da conjuração baiana (tesis), Salvador, Universidade Federal da Bahia. (en prensa).
Tavares, Luís Henrique Dias, História da Sedição intentada na Bahia em 1798 (A Conspiração dos Alfaiates), São Paulo, Pioneira, 1975.
Toledo, Silvio de Almeida (2018), «Datação e localização dos tipos de escrita: informações relevantes para a Crítica Textual?», en Alícia Duhá y Arivaldo Sacramento de Souza, Paleografia e suas interfaces, Salvador, Memória e Arte, 2018: 294-305.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
