Valdivia, Chile
Barcelona, España
Objetivo/Contexto: este artículo busca comprender las características y alcances políticos del proceso que permitió la adopción de niños chilenos por parte de padres suecos durante la dictadura militar en Chile. Metodología: la investigación se basa en la revisión de documentación diplomática correspondiente a la Embajada chilena en Suecia, en particular, informes que describieron la difusión de la imagen de Chile y su infancia en los medios de comunicación suecos entre 1973 y 1990. Además, fueron consultados informes, publicaciones periódicas y oficios que manifestaron la reacción de las autoridades chilenas ante la crítica de la prensa sueca por irregularidades en las adopciones de niños. Originalidad: el marco político y diplomático de regulación de las adopciones internacionales bajo el contexto de dictaduras militares en América Latina ha sido débilmente abordado desde las humanidades y ciencias sociales, pues el interés se ha centrado en el estudio de la búsqueda de orígenes por parte de personas adoptadas y sus familias biológicas. De ahí se desprende el aporte de este trabajo a la historiografía de las adopciones, en tanto nos enfocamos en una dimensión política y diplomática del fenómeno, así como en los alcances de los mecanismos forzados de circulación de niños hacia países del primer mundo y en políticas de regulación de la infancia y la familia. Conclusiones: a partir de la documentación revisada, es factible concluir que las adopciones de niños chilenos por parte de familias suecas se inscriben en una campaña de promoción de la adopción por parte de la dictadura militar, que operó como contrapropaganda para frenar la “campaña antichilena” en Suecia y recuperar vínculos internacionales.
Objetivo/Contexto: neste artigo, pretende-se compreender as características e os alcances políticos do processo que permitiu a adoção de crianças chilenas por parte de famílias suecas durante a ditadura militar no Chile. Metodologia: a pesquisa está baseada na revisão de documentação diplomática correspondente à embaixada chilena na Suécia, em particular, relatórios que descreveram a difusão da imagem do Chile e sua infância nos meios de comunicação suecos entre 1973 e 1990. Além disso, foram consultados relatórios, publicações jornalísticas e ofícios que manifestaram a reação das autoridades chilenas ante a crítica da imprensa sueca por irregularidades nas adoções de crianças. Originalidade: o âmbito político e diplomático de regulamentação das adoções internacionais sob o contexto de ditaduras militares na América Latina vem sendo abordado de forma deficiente a partir das Humanas e das Ciências Sociais, pois o interesse vem se centrando no estudo da busca de origens por parte de pessoas adotadas e suas famílias biológicas. Disso, é derivada a contribuição deste trabalho para a historiografia das adoções, enquanto nos enfocamos em uma dimensão política e diplomática do fenômeno, bem como nos alcances dos mecanismos forçados de circulação de crianças a países do primeiro mundo e em políticas de regulamentação da infância e da família. Conclusões: a partir da documentação revisada, é possível concluir que as adoções de crianças chilenas por parte de famílias suecas estão vinculadas a uma campanha de promoção da adoção por parte da ditadura militar, que operou como contrapropaganda para frear a “campanha antichilena” na Suécia e recuperar relações internacionais.
Objective/Context: This article seeks to understand the characteristics and political implications of the process that allowed the adoption of Chilean children by Swedish parents during the military dictatorship in Chile. Methodology: The research is based on the review of diplomatic documentation corresponding to the Chilean Embassy in Sweden, specifically on reports that described the dissemination of the image of Chile and its children in the Swedish media between 1973 and 1990. In addition, reports, periodicals, and official records were consulted that expressed the reaction of the Chilean authorities to criticism received from the Swedish press for irregularities in the adoptions of children. Originality: The political and diplomatic framework for the regulation of international adoptions in the context of military dictatorships in Latin America has been poorly addressed from the humanities and social sciences since interest has been focused on the search for origins by adopted people and their biological families. Hence, this work’s contribution to the historiography of adoptions lies in its focus on the political and diplomatic dimensions of the phenomenon, on the scope of forced mechanisms in the circulation of children to first world countries, as well as on regulatory policies regarding children and family. Conclusions: Based on the revised documentation, it is feasible to conclude that the adoptions of Chilean children by Swedish families were part of a campaign of the military dictatorship to promote adoption, which worked as a counter-propaganda to stop “anti-Chilean campaign” in Sweden, as well as to recover international ties.
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